Exposing the "Pigs": A 40-Year Reflection on Pink Floyd’s Most Scathing Anthem
Discover how Pink Floyd’s biting anthem "Pigs" has echoed through my life, revealing uncomfortable truths about power and hypocrisy. Plus, watch my latest reaction video as I revisit this iconic track
My journey with the song "Pigs (Three Different Ones)" by Pink Floyd has also been a long and winding road, stretching over four decades. It was a time when Walkmans were all the rage, and cassette tapes were the most valuable thing a music lover could possess. I first encountered this song during a particularly harsh winter in Atlantic Canada, a place where the cold doesn’t just nip at your nose but digs deep into your bones, making even a short walk feel like a trek through a frozen wasteland. It was on one such day that I found myself listening to "Pigs" for the first time.
At sixteen, I was more concerned with the raw energy of punk rock and the jagged edges of new wave. Pink Floyd wasn’t exactly on my radar back then, but a friend handed me a cassette tape and urged me to give it a listen. My walk home from school was the perfect opportunity to do so, and despite the cold, I decided to hit play. What followed was an unexpected journey into a world of biting social commentary wrapped in dark, brooding melodies.
Now, I can’t claim that I grasped the full depth of "Pigs" on that initial listen. I was too wrapped up in my own world of teenage rebellion to fully appreciate the nuance and venom in Roger Waters' lyrics. But something about the song stuck with me—its bitterness, its aggression, its outright disdain for the hypocritical and the powerful. Even if I didn’t fully understand it then, "Pigs" left an impression.
Years passed, and my musical tastes expanded, much like a vintage wine that’s aged to perfection. I started a YouTube channel dedicated to music analysis and reactions. My first deep dive was into Supertramp’s "Rudy," which rekindled my interest in the more complex, rhythmic side of rock music. Naturally, I was drawn back to Pink Floyd, particularly the Animals album, and soon found myself confronting "Pigs" once more.
Life has a way of adding layers to music, much like the layers of experiences we accumulate over time. When I revisited "Pigs," I was no longer the rebellious teenager but a man living alone in a house in the woods of Alto da Boa Vista, Rio de Janeiro. The tranquility of the place contrasted sharply with the intensity of the song, making its themes of corruption, greed, and societal rot all the more poignant.
As I listened to those snarling lyrics—"Big man, pig man, ha ha, charade you are"—I couldn’t help but think of the various "pigs" I had encountered in my life. These weren’t just figures of political or corporate power; they were the people who had manipulated, lied, and betrayed, all while wearing masks of respectability. The song’s cutting critique of those who wield power without conscience resonated with me in ways it hadn’t before, perhaps because I had come to see more clearly the ugly truths of the world.
More recently, I revisited "Pigs" through the lens of the 2018 remix. You might think that after all these years, the song would lose its edge, that it would become just another tune from the past. But this remix was like peeling away a film of dust from a masterpiece, revealing details I had never noticed. The bass was sharper, the guitars more biting, and the anger in Waters’ voice felt more urgent than ever. It was as if the song had been reborn, speaking to the same issues of corruption and hypocrisy that are as relevant today as they were in 1977.
"Pigs" has been more than just a song to me; it’s been a mirror reflecting the darker sides of human nature, challenging me to confront uncomfortable truths. It’s a reminder that the world is often not as it seems, that the people who present themselves as noble or good may be anything but. And as I sit here today, reflecting on my journey with this song, I realize that "Pigs" has grown with me, evolving in its meaning and significance as I’ve aged. It’s a piece of music that has not only withstood the test of time but has deepened in its relevance, cutting through the noise of the years to deliver a message that still rings true.
And so, much like the biting cold of that Atlantic Canadian winter, "Pigs" has remained a constant in my life—a sharp, unrelenting force that refuses to be ignored, challenging me to see the world for what it is and to never forget the lessons it has taught me.
Expondo os "Porcos": Uma Reflexão de 40 Anos Sobre o Hino Mais Ácido do Pink Floyd
Descubra como o hino mordaz do Pink Floyd, "Pigs", ressoou na minha vida, revelando verdades incômodas sobre poder e hipocrisia. Além disso, assista ao meu novo vídeo de reação enquanto revisito essa faixa icônica com um olhar renovado.
Minha jornada com a música "Pigs (Three Different Ones)" do Pink Floyd tem sido longa e cheia de reviravoltas, estendendo-se por mais de quatro décadas. Foi em uma época em que os Walkmans estavam na moda e as fitas cassete eram o bem mais valioso para um amante da música. Eu encontrei essa música pela primeira vez durante um inverno particularmente rigoroso no Canadá Atlântico, um lugar onde o frio não apenas belisca o nariz, mas penetra fundo nos ossos, tornando até uma curta caminhada um verdadeiro desafio pelo deserto gelado. Foi em um desses dias que me encontrei ouvindo "Pigs" pela primeira vez.
Aos dezesseis anos, eu estava mais interessado na energia bruta do punk rock e nas bordas afiadas do new wave. Pink Floyd não estava exatamente no meu radar naquela época, mas um amigo me entregou uma fita cassete e insistiu para que eu ouvisse. Minha caminhada para casa depois da escola foi a oportunidade perfeita para isso e, apesar do frio, decidi apertar o play. O que se seguiu foi uma jornada inesperada para um mundo de comentários sociais mordazes envoltos em melodias sombrias e inquietantes.
Agora, não posso dizer que entendi toda a profundidade de "Pigs" nessa primeira audição. Eu estava muito envolvido no meu próprio mundo de rebeldia adolescente para apreciar plenamente o sarcasmo e o veneno nas letras de Roger Waters. Mas algo na música ficou comigo—sua amargura, sua agressão, seu desprezo absoluto pelos hipócritas e poderosos. Mesmo que eu não entendesse completamente na época, "Pigs" deixou uma marca.
Os anos se passaram, e meus gostos musicais se expandiram, assim como um vinho vintage que envelhece até a perfeição. Eu comecei um canal no YouTube dedicado à análise e reações musicais. Minha primeira imersão foi em "Rudy" do Supertramp, o que reacendeu meu interesse pelo lado mais complexo e rítmico do rock. Naturalmente, fui atraído de volta ao Pink Floyd, especialmente ao álbum Animals, e logo me encontrei confrontando "Pigs" mais uma vez.
A vida tem uma maneira de adicionar camadas à música, assim como as camadas de experiências que acumulamos ao longo do tempo. Quando revisitei "Pigs", eu já não era mais o adolescente rebelde, mas um homem vivendo sozinho em uma casa no meio da floresta em Alta de Bola Vista, Rio de Janeiro. A tranquilidade do lugar contrastava fortemente com a intensidade da música, tornando seus temas de corrupção, ganância e decadência social ainda mais pungentes.
Enquanto eu ouvia aquelas letras mordazes—"Big man, pig man, ha ha, charade you are"—não pude deixar de pensar nos vários "porcos" que encontrei na minha vida. Esses não eram apenas figuras de poder político ou corporativo; eram pessoas que manipulavam, mentiam e traíam, tudo enquanto usavam máscaras de respeitabilidade. A crítica afiada da música àqueles que exercem poder sem consciência ressoou em mim de maneiras que não tinha antes, talvez porque eu tivesse começado a enxergar mais claramente as verdades feias do mundo.
Mais recentemente, revisitei "Pigs" através da remixagem de 2018. Você pode pensar que, depois de todos esses anos, a música perderia seu impacto, que se tornaria apenas mais uma canção do passado. Mas essa remixagem foi como remover uma camada de poeira de uma obra-prima, revelando detalhes que nunca tinha percebido antes. O baixo estava mais nítido, as guitarras mais afiadas, e a raiva na voz de Waters parecia mais urgente do que nunca. Era como se a música tivesse renascido, abordando os mesmos problemas de corrupção e hipocrisia que são tão relevantes hoje quanto eram em 1977.
"Pigs" tem sido mais do que apenas uma música para mim; tem sido um espelho que reflete os lados mais sombrios da natureza humana, me desafiando a enfrentar verdades desconfortáveis. É um lembrete de que o mundo muitas vezes não é o que parece, que as pessoas que se apresentam como nobres ou boas podem ser qualquer coisa, menos isso. E enquanto estou sentado aqui hoje, refletindo sobre minha jornada com essa música, percebo que "Pigs" cresceu comigo, evoluindo em seu significado e importância à medida que envelheci. É uma peça musical que não apenas resistiu ao teste do tempo, mas se aprofundou em sua relevância, atravessando o ruído dos anos para transmitir uma mensagem que ainda soa verdadeira.
E assim, muito como o frio cortante daquele inverno canadense, "Pigs" permaneceu uma constante na minha vida—uma força afiada e implacável que se recusa a ser ignorada, me desafiando a ver o mundo como ele realmente é e a nunca esquecer as lições que ele me ensinou.